Propagação de microrganismos em ambientes e controle de sua proliferação
A pandemia de COVID19 já mudou o comportamento das pessoas. Quem não se preocupa neste momento ao entrar em qualquer ambiente que esteja limpo e higienizado? A Sanitização tornou-se uma das armas essenciais para reduzir drasticamente os microrganismos existentes no ambiente e mitigar sua proliferação.
O que é o CORONAVÍRUS - COVID 19?
O Coronavírus é o causador da pandemia global, pertence a uma família de vírus (CoV) que circula no Brasil desde o final de 2019. Os vírus dessa família podem causar desde resfriados comuns a doenças mais graves, como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). O novo Coronavírus recebeu a denominação SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a doença que ele provoca tem a denominação COVID-19.
Qual a gravidade da doença?
A COVID-19 apresenta sintomas leves na maioria dos casos, mas pode ser extremamente agressiva a uma minoria. Costuma ser mais perigoso para idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças préexistentes. Portanto, a gravidade varia de acordo com a evolução dos sintomas e do grupo afetado. O número de mortes causadas por Coronavírus pode variar, depende da proporção da faixa etária da população. Assim as medidas para contenção do vírus devem ser priorizadas.
Medidas preventivas contre o COVD19
Cuidados individuais e coletivos são essenciais para a preservação das pessoas. As medidas individuais são divulgadas diariamente pela mídia. No entanto, os ambientes comunitários necessitam estar limpos e desinfetados para prevenir infecções causadas pelo novo coronavírus e de outras doenças respiratórias virais. Neste sentido, a sanitização deve ser realizada de forma segura e com frequência relativamente baixa para que se evite a resistência microbiana, principalmente em locais de maior aglomeração das pessoas.
A sanitização de ambientes
Trata-se um procedimento de higienização periódica para controle microbiológico em superfícies dos ambientes para impedir a sobrevivência e proliferação de bactérias, ácaros, vírus e fungos. A aplicação deve ser detalhada, principalmente em superfícies de maior contato das pessoas, como corrimãos, maçanetas, interruptores, botões de elevadores, pisos, cadeiras, barras de apoio, teclado, aparelhos de telefone e etc... Um ambiente limpo e desinfetado pode ser novamente contaminado por gotículas humanas se uma pessoa contaminada ingressar no espaço. Daí a importância de aliar este tratamento aos cuidados individuais.
Onde pode ser realizado a sanitização
A sanitização é um procedimento de higienização que deve ser realizada sobretudo em escritórios, empresas, clinicas médicas e afins. A preocupação tem levado as prefeituras realizar as aplicações em transporte público, praças e áreas de lazer. Para garantir a segurança a sanitização deve ser rotineira também nas residências. Afinal das contas ninguém gostaria de dormir com o inimigo.
Produto recomendado para sanitização
Os produtos devem ter registro no ministério da saúde para que fique comprovado que se trata de um desinfetante regularizado e não provocará riscos à saúde das pessoas. Para sanitização as empresas e órgãos públicos tem utilizado o princípio ativo a base de quaternário de amônio que segundo o fabricante, apresenta amplo espectro de ação bactericida, bacteriostática, virucida e fungicida. A redução da carga microbiana em áreas de superfícies ocorre cerca de 10 minutos após a aplicação. Contudo, o efeito residual é baixo, assim, a aplicação deve ser planejada com frequência para as pessoas sentirem seguras.
Como enfrentar o COVID19
O surto de Covid 19 é global e a preocupação é um sinal que levam as pessoas tomarem ciência que este vírus oferecem riscos a todos em diferentes intensidades conforme a imunologia de cada ser. Para equacionar este momento deverá haver uma atitude individual e coletiva. Isto, pois, estamos diante de uma situação que fugiu do controle da saúde pública. Uma certeza deve estar na consciência de todos, este vírus não aceita falha. A história mostrou outras catástrofes em livros. Muitos não imaginaram que com toda evolução da medicina iria existir algo semelhante. Não foi o primeiro, talvez não seja o último.
Fonte: Rubens Rugeri é Engenheiro Industrial - área Química, com especialização em Engenharia de Segurança do trabalho e Engenharia Ambiental, com larga experiência profissional em controle de pragas.
